A Andressa começa o bate papo falando sobre como vem crescendo muito essa onda de pessoas que aderiram procedimentos estéticos. São pessoas que ficam muito bonitas nas fotos, quando o rosto está estático, mas que acontece certa estranheza. Não só pelo exagero, mas também pela dinâmica natural do nosso rosto.

Por isso, ela questiona a Dra. Camila para entender se isso está sendo comum e ao que ela atribui essa tendência. Ela responde que a naturalidade é algo que ela procura e que normalmente os clientes procuram nela.

Hoje ela considera ter dois perfis de pacientes, aqueles que buscam a naturalidade porque tem medo e já viram ou passaram por procedimentos invasivos/resultados que não ficaram naturais. E o segundo perfil, é o de pacientes mais jovens que não passaram por nada disso e querem “gerenciar” o envelhecimento.

A questão principal é que acontecem várias modas, e teve a moda do preenchimento. Primeiro porque era o mais acessível e é uma coisa que foi mudando ao longo do tempo, e sim, é muito útil!

Mas o problema é a banalização do termo harmonização, não tem como mais usar esse termo. Se a gente for pensar na essência da palavra ela faz muito sentido, porque harmonizar em tese é deixar mais bonito e realçar detalhes, mas não é isso que estão executando na prática.

Muitos pacientes recorreram a esses procedimentos de preenchimento para ter resultados mais rápidos e expressivos. A Dra. Camila explica porque muitas vezes esses procedimentos não são necessários e adequados.

Como funciona a desarmonização facial? Esse não é um processo simples e que precisa de muito cuidado, os dermatologistas fazem a injeção de hialuronidase, que é uma enzima que degrada o ácido hialurônico, quando estamos falando desse produto.

Para pacientes que fizeram esses procedimentos a muitos ano e não se sabe se foi usado o ácido hialurônico, é preciso ter muito cuidado e normalmente é usado um outro protocolo. Isso pode ser identificado nas clínicas com ajuda do ultrassom.

O que leva as pessoas a fazer tantos procedimentos? Hoje com as redes sociais e até o costume de ser ver muito em pelas câmera, as pessoas começam a reparar mais na pele e na simetria do rosto. A partir disso, elas vão atrás de especialistas com essa dor para buscar um tratamento de assimetrias pontuais.

Existe realmente a demanda de desarmonizar? A Dra. Camilla Oliari diz que normalmente os pacientes dela não tem essa procura poqur ela não trabalha fazendo procedimentos de forma tão exagerada. Mas ela diz que existe sim essa demanda, coisa que está acontecendo muito em outras áreas, como na cirurgia plástica.

Depois da pandemia, é possível observar que as pessoas estão tendo um maior cuidado com o corpo e com a pele. E é possível começar esses tratamentos de uma forma que não seja invasiva, mas que funcione e entregue o resultado que o paciente procura.

Um termo muito usado no lugar da harmonização é o gerenciamento do envelhecimento. E o futuro desse processo de embelezamento vem do conhecimento, e é preciso ter conversas com especialistas para entender melhor o que é preciso fazer.

Capítulos 00:00 A onda da desarmonização facial com Dra. Camilla Oliari #2

01:45 Movimento pró-naturalidade

03:15 Banalização da harmonização facial

05:09 Como surgiu a harmonização facial?

06:22 Preenchimento facial é refinamento

07:35 Procedimentos em pacientes mais jovens

09:07 Como funciona a desarmonização facial?

12:45 O que leva as pessoas a fazer tantos procedimentos?

15:45 Como harmonizar de forma natural

17:28 Existe realmente a demanda de desarmonizar?

19:59 Onda de procedimentos para prevenção

21:11 Aumento do cuidado com o corpo e com a pele

23:38 O dermatologista precisa ser psicólogo do paciente?

27:37 O futuro do gerenciamento do envelhecimento

🔗Host: Andressa Mundim   / andressamundim  

🔗Convidada: Dra. Camilla Oliari   / camillaoliari  

🔗 Papo de pele:   / papodepele.br